sábado, 14 de agosto de 2010

TORRENTES







REAÇÃO POÉTICA

As vezes foge, escorrega feito peixe n’agua,
quando a gente corre,
pra eternizá-la em versos,
foi-se ela sei lá pra donde,
a inspiração.

Noites vagas,
escaldantes vulcões de lavras poesias,
em torrentes avalanches de versos,
caem sobre a fronte deleitantes,
dor e gloria de mãos dadas,
no crepúsculo da ilusão,
domada e dominada pela inexatidão,
de por essa emoção,
trancafiadas velhas paixões,
em sete chaves nos poetas,
corações.

Sou agora um díspare de outrora,
sinal impar querendo o par,
de versos em ementes a clamar,
e a fortuna inspiração declarar.

Versos não são caprichos,
caprichados não tem inspirar,
nem de longe nos fulgores,
e nos provocam,
nos fazem sem saber porque,
chorar.






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