




POEMA DA NOITE
Noite,
bela coisa a pestanejar,
cansa-me alma,
dor na flor de descansar,
me acalma.
Pego a caneta impudente,
e faço rasgos,
na guerra dos mergulhos,
insanos sonhos,
tubarões de ilusões me consolidam,
e ao raiar do dia,
me vomitam,
neste estômago dilatado,
de tantos sonhos fracassados,
vem de nova uma poesia,
quase em melodia,
mas a vida do poeta,
é mais uma brega melancolia.
Não agüento e me dissolvo,
em poesias, versos meus,
de nada adianta,
já é noite de novo,
e de novo,
outra fera irá me devorar,
e vomitando na alvorada,
de novo amanhã estarei,
assim até o dia triste fim da poesia,
ao ser devorado, ser absorvido,
morrido.
Noite,
bela coisa a pestanejar,
cansa-me alma,
dor na flor de descansar,
me acalma.
Pego a caneta impudente,
e faço rasgos,
na guerra dos mergulhos,
insanos sonhos,
tubarões de ilusões me consolidam,
e ao raiar do dia,
me vomitam,
neste estômago dilatado,
de tantos sonhos fracassados,
vem de nova uma poesia,
quase em melodia,
mas a vida do poeta,
é mais uma brega melancolia.
Não agüento e me dissolvo,
em poesias, versos meus,
de nada adianta,
já é noite de novo,
e de novo,
outra fera irá me devorar,
e vomitando na alvorada,
de novo amanhã estarei,
assim até o dia triste fim da poesia,
ao ser devorado, ser absorvido,
morrido.
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