



AFLIÇÃO
Sinto o peso da exaltação,
noites a dentro,
medos a fora,
na dor de só,
a solidão que aflora.
O medo me coagiu, coibiu-me,
fui forçado a parar,
no verso que se arremete,
meu estômago algo
de expor promete,
vomitar.
Larguei tudo,
minha caneta impudente,
minha inspiração louca de êxtase,
fui de mundo-verso embora,
mas amanhã,
acordei contente.
O que me ocorreu na hora,
aquela que transpareceu derradeira,
dores esparsas,
amargas farsas.
Ao olhar para trás,
não sorrir consigo,
apenas contorno,
feito a água do rio,
que segue seu curso,
mesmo em desvio.
Sinto o peso da exaltação,
noites a dentro,
medos a fora,
na dor de só,
a solidão que aflora.
O medo me coagiu, coibiu-me,
fui forçado a parar,
no verso que se arremete,
meu estômago algo
de expor promete,
vomitar.
Larguei tudo,
minha caneta impudente,
minha inspiração louca de êxtase,
fui de mundo-verso embora,
mas amanhã,
acordei contente.
O que me ocorreu na hora,
aquela que transpareceu derradeira,
dores esparsas,
amargas farsas.
Ao olhar para trás,
não sorrir consigo,
apenas contorno,
feito a água do rio,
que segue seu curso,
mesmo em desvio.
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